domingo, 13 de julho de 2014

O grito do deixa disso!!!

Depois de um tempinho sem postar, quero pedir desculpas e dizer que esses dias foram bem corridos, apesar de estar de férias da faculdade, o trabalho está bem puxado. Fui também na minha médica em São Paulo, mas isso vou trazer em outro post pra vocês.
Hoje eu gostaria de escrever sobre algo que vivenciei nos últimos dias: O espanto das pessoas quando digo que trabalho, estudo e etc. 
Podem achar estranho isso, mas sim, ainda existem pessoas que quando falamos que estudamos, que trabalhamos, que dirigimos, que namoramos, fazem aquela cara assim: ohhhhhhhhhhh :o, sério?!


Como você consegue fazer tudo isso? Não se cansa? Nossa, mas você faz tudo isso? Você namora é? Você sai com os amigos a noite? A resposta pra isso é SIM! As vezes ainda esse sim vem acompanhado de um e não faço mais que minha obrigação.
O que é isso gente?! Estamos no século 21, onde cada vez mais as pessoas estão ocupando seus lugares na sociedade, gays, negros e etc. O que há de tão diferente em um "deficiente" trabalhar, estudar e namorar? 
Não somos super heroinas por fazer tudo que fazemos, alias, nem achamos esse tudo, tão tudo assim....kkkkkk. Inclusive esse rótulo de guerreiras que muitos nos colocam não é real, somos pessoas comuns, apenas querendo que a sociedade nos olhe de igual para igual.
Nós queremos muito mais, queremos além das atividades básicas como: trabalhar, estudar, namorar, passear, queremos mais, queremos fazer diferença no mundo. De alguma maneira deixar nossa marca na história, ainda que seja na história de uma única pessoa. 
E nesses últimos dias, posso dizer que vivi muito essa ohhhhhhhh, por parte da minha equipe médica toda, de alguns conhecidos, de alguns amigos de amigos, e por ai vai.
Sim, é sempre bom ser elogiada e admirada, mas somos acima de tudo pessoas comuns, com vidas comuns.
Deixo esse post como uma reflexão de que todos somos iguais apesar de nossas diferenças físicas, intelectuais, ou qualquer outra que exista. 
Até a próxima. Beijooos!!!

Catedral
"Somos todos iguais
Na chegada e na partida
No encontro e despedida
Na jornada pela vida sem saber..."