Meu Bad Day!

Hoje acordei com vontade de desabafar com alguém, e quem melhor do que vocês que sentem e passam por situações parecidas com as minhas. Nem todos os dias acordamos alegres e otimistas, e parece que todas as preocupações, duvidas, culpas, medo e insegurança que sentimos resolve se unir e fazer um motim contra nós. Pois bem, foi assim que me acordei semana passada.

Minha distrofia há um bom tempo está estacionada, não avança e nem regride (isso de certa forma é bom né!?), mas sou dependente em algumas coisas e essa dependência as vezes me deixa mal. Fico mal não por pedir, não por precisar de ajuda pois não tenho vergonha, fico mal por pensar que estou dando trabalho, que estou sobrecarregando. Não consigo me abrir, não quero mostrar que sou incapaz de resolver o meus problemas, não quero que sintam piedade de mim, aliás, não quero sentir isso. Odeio esse sentimento “AUTOPIEDADE”, pra mim ninguém é digno dele. Chorei calada, deixei as lágrimas correrem o meu rosto sem dizer nada. Minha mãe ficou preocupada, mas a tranquilize afinal o problema era comigo. Deixei minha imaginação voar, divagar e se encontrar. E ela se encontrou, me deixou em paz.

Muitas vezes temos a péssima ideia de nos olhar com critica, com um julgamento sem sentido, e essa atitude não nos faz bem nenhum, muito pelo contrário. Isso só nos deixa pra baixo, nos tornando amargos e depressivos. Não é fácil lidar com uma nova realidade, ter que se reinventar e reaprender a viver, realmente é muito difícil. É uma tarefa diária, que requer força de vontade e muita fé. Quando estou nessa fase “BODE” eu a curto intensamente, choro sozinha, escrevo sobre meus problemas, tento desabafar com meus amigos (realmente eu tento, mas não é muito fácil pra mim viu kkkkk) e quando vou dormir converso com Deus. E de não querer ficar assim por muito tempo, por saber que de nada vai me ajudar, eu resolvi fazer um questionário onde eu me pergunto e respondo sobre os meus problemas e neuras. Vou passar pra vocês, e espero que realmente possa lhes ajudar também. O nome do joguinho mental é “EU ESCOLHI” e começa assim: “Sei que não posso fazer as coisas sozinhas, que preciso PEDIR e sei que vou ouvir resmungos, mas EU ESCOLHI não dar ouvidos, não revidar e não estragar o meu dia com isso. Sei que nem sempre as coisas vão sair do jeito que eu quero, na hora que eu quero, porém é um trabalho diário, um exercício constante meu. Sendo assim, EU ESCOLHI não limitar ainda mais meu sorriso e perder o meu dia com imprevistos. EU SOU MUITO MAIOR QUE OS MEUS PROBLEMAS E ESCOLHI SER FELIZ, INDEPENDENTE DAQUILO QUE POSSA ME LIMITAR!!! Eu li um livro chamado Pollyanna, e nele a protagonista segue esse meu joguinho também. E ela consegue transformar não apenas sua vida mas a vida das pessoas a sua volta.

Todos nós temos problemas, todos nós temos o nosso BAD DAY, mas ele tem que durar  um dia só! Não temos que prolongar nada, deixar nas mãos de Deus o que foge da nossa compreensão. Do que adianta fixar pensamentos em algo que independe da nossa vontade? Tentar solucionar ou responder o que ainda não temos compreensão!!  A vida é muito curta para nos apegarmos a o que quer que seja. Viver bem já nos consome energia e tempo suficiente, e ainda nos garante um retorno positivo!!! A única coisa amarga que me dou ao luxo de ter por perto é o chocolate kkkkkkkkkk Adoro!!! Pena que (comigo) acaba rápido kkkkkkkkkkkkkkkk Precisamos entender que a vida é uma delícia, e que somos nós que com bobagens muita a complicamos.  

A felicidade está muitas vezes em nossas mãos, e só cabe a nós olhar com atenção pra ela e fazer acontecer. Esses dias cinza servem pra nos fortalecer e dar um sabor todo especial na nossa vitória. Não desanimar nunca!

Beijos e inté mais