“Tudo que existe e vive precisa ser cuidado para continuar existindo. Uma planta, uma criança, um idoso, o planeta Terra. Tudo o que vive precisa ser alimentado. Assim,o cuidado, a essência da vida humana, precisa ser continuamente alimentado. O cuidado vive do amor, da ternura, da carícia e da convivência”. (BOFF, 1999)
Estou chegando numa fase que já
começo a pensar sobre a necessidade de ter um cuidador aqui na minha casa, pois
como já falei além de mim também tenho um irmão com a DM, e quero poder dar um
descanso para minha mãe. Sem falar na liberdade que terei de ir e vir né e vou
ter um “anjo da guarda” por perto sempre, um parceiro (a) de crimes
kkkkkkkkkkkk. A escolha de um cuidador deve levar muitas coisas em conta, não
só o conhecimento e habilidade técnica (a depender da situação), mas a empatia
e personalidade são pontos importantes que não devem ser esquecidos. Já ouvi histórias tristes de cuidadores que se
aproveitavam da fragilidade e limitação e cometiam atos covardes com o paciente.
Os deixando de qualquer jeito na cama, agiam com grosseria e às vezes gritavam
fazendo a humilhação ser maior. Em outros casos, vejo um carinho e dedicação
tão grande que se tornam membros da família.
Irei colocar algumas dicas interessantes sobre esse convívio e no final vou deixar o link com cartilhas específicas que servem como um manual tanto para os cuidadores quanto para as famílias.
- É importante tratar a pessoa a ser cuidada de acordo com sua idade. Os adultos e idosos não gostam quando os tratam como crianças. Mesmo doente ou com limitações, a pessoa a ser cuidada precisa e tem direito de saber o que está acontecendo ao seu redor e de ser incluída nas conversas. Por isso é importante que a família e o cuidador continuem compartilhando os momentos de suas vidas, demonstrem o quanto a estimam, falem de suas emoções e sobre as atividades que fazem, mas acima de tudo, é muito importante escutar e valorizar o que a pessoa fala. Cada pessoa tem uma história que lhe é particular e intransferível, e que deve ser respeitada e valorizada.
- Outra consideração a ser feita é que os cuidadores envolvidos com atividades de ajuda devem desenvolver habilidades específicas. Embora sejam elementos fundamentais, não são suficientes apenas o interesse e a boa vontade. Não basta também apenas “saber” ou “saber fazer” para o desenvolvimento de um “bom” cuidado. É necessário “saber ser” para si mesmo e para o paciente a quem se destina seu olhar.
- Na relação de ajuda, escutar representa um instrumento para compreender o paciente de forma a poder determinar com precisão as intervenções necessárias. Ao escutá-lo, o cuidador pretende: mostrar-lhe sua importância; permitir que o paciente identifique suas emoções; auxiliá-lo na identificação de suas necessidades e na elaboração de um planejamento objetivo e eficaz para atender a elas.
- O respeito é uma necessidade humana, uma qualidade, um valor, uma atitude básica expressada pelo comportamento. Respeitar alguém significa acreditar em sua unicidade, em sua capacidade de viver de forma satisfatória. Ser capaz de estabelecer uma relação que envolva escuta e presença física atentas; aceitar o paciente incondicionalmente, evitando juízos críticos; demonstrar empatia, afeto e cordialidade; auxiliá- lo a desenvolver seus recursos pessoais, encorajando-o, motivando-o e apoiando-o e não agindo por ele; manifestar compreensão e dedicação são exemplos de comportamentos respeitosos.
assunto complexo e por isso deixo aqui um material de apoio.
Beijo e inté mais
Olá. Tudo bem?
ResponderExcluirVocês poderiam me passar, por favor, um e-mail de contato?
Muito obrigada.
Abraços
Camila
Olá Camila, tudo bem!? O melhor contato conosco é através da fanpage no facebook. Lá estaremos conectadas quase que diariamente, e quando as responsabilidades do dia a dia nos derem uma folguinha kkkkkkkkk Mas prometo responder ;) Beijos
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